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UMBANDA GRATUITA

A gratuidade dos atendimentos espirituais realizados pelo CEVE ou em seu nome é uma exigência do próprio Caboclo Sr. Ogum. Com o decorrer dos anos, essa determinação se transformou em fundamento ético. O vínculo associativo é opcional e não implica nos procedimentos assistenciais. Por isso, toda pessoa poderá acessar os atendimentos espirituais propostos nas reuniões públicas (Giras) ou em caráter privado gratuitamente. A nenhum médium e/ou entidade é reservado o direito de cobrar dos atendidos, direta ou indiretamente, qualquer importância, valor ou benefício referente a atendimentos espirituais.

 

Segundo o Caboclo Sr. Ogum, a espiritualidade é uma dimensão que transcende ao mundo dos "pesos e medidas". Portanto, taxar um ato espiritual, avaliando-o a partir de critérios materialistas significa mensurar o Amor dando-lhes a dimensão do interesse. A qualidade da relação estabelecida entre o atendente e o atendido é fundamental para a obtenção de um plano espiritual ideal. Sem esse plano, é impossível estabelecer a conexão com Entidades de Luz. No momento em que a Solidariedade, entre ambas as partes, passa a reger o atendimento, as restrições condicionais desaparecem, dando lugar à força moral. Consideramos essa Força moral como sendo um estado de Consciência, e não apenas uma manifestação egocêntrica.

 

A gratuidade não é uma prerrogativa exclusiva do CEVE. A grande maioria dos Templos Umbandistas trabalha sem visar outros interesses além dos benefícios espirituais que podem proporcionar. São instituições comprometidas com os fundamentos da reciprocidade. Seus fundamentos são transparentes e seus métodos são rigorosamente afinados com uma filosofia bem definida.

 

Cabe ressaltar que algumas tradições, originariamente fundamentadas nos preceitos regidos pela Lei de Salva, sentem-se no direito de estipular um "valor simbólico" para a realização de alguns tipos de rituais. Entre eles, podemos citar o Jogo de Búzios, as Consagrações do chão, etc. Apesar de raros, existem Templos Umbandistas que seguem tais preceitos e, por esse motivo, a gratuidade não pode ser generalizada. Em virtude da indefinição sobre o que é "valor simbólico", o tema torna-se polêmico enquanto o Fundamento cria margens para exageros.

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